Iza Foz
Maria Luiza da Gama e Silva Foz (Iza Foz), paulistana, residente em Aracaju-SE há 35 anos, começou a se relacionar com a fotografia em 2008. Trabalhando como Auditora Federal de Finanças e Controle, na época, já há duas décadas, na Controladoria-Geral da União (CGU) do Estado de Sergipe, aposentando-se em 2016. Ela utilizava a fotografia nos relatórios de fiscalização, fazia os registros com as câmeras da repartição, sem quaisquer conhecimento fotográfico. Em 2011, o Instagram surge em sua vida, lugar que, segundo o seu relato, era dominado por fotógrafos. Nisso, ela passou a conhecê-los virtualmente e participar de encontros fotográficos em outros estados. Dessas interações fluíam conhecimentos, o que contribuiu para a sua bagagem no ramo.
Formada em Zootecnia, pela Faculdade de Zootecnia de Uberaba (FAZU)-MG, no ano de 1985. Lecionou Ciências e Biologia em dois colégios estaduais em Aracaju, durante cinco anos não consecutivos (no primeiro momento, de 1986 à 1987, e no segundo, de 1993 à 1997). Entre 1987 e 1993, trabalhou como Zootecnista, fazendo conservação de forragens e exposição agropecuária, na antiga Superintendência da Agricultura e Produção (SUDAP). E, há dois anos, cursou Fotojornalismo pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (SINDIJOR).
Ao longo desses 11 anos de vivência fotográfica, teve três trabalhos expostos. O primeiro trabalho, feito no Presídio Feminino (PREFEM) de Sergipe, em 2014, a princípio ilustrou o livro "Um outro olhar" de Araripe Coutinho, lançado pelo Ministério Público de Sergipe em 2015; e posteriormente, com fotos distintas, ela montou a série "Enquanto a Tranca não Bate", exposta no Café da Gente, no mesmo ano. No segundo, "Entre a Palha e o Cimento", foi documentada a transição das casas de palha e madeira, para as de alvenaria, dos habitantes da Comunidade Quilombola de Pontal da Barra, na Barra dos Coqueiros-SE, em 2015 e 2016, respectivamente. E, o terceiro, foi composto por fotos do Distrito de Bento Rodrigues (Mariana-MG), após o rompimento da barragem de rejeitos de mineração denominada "Fundão", em 2015, e de artesãos de Santana de São Francisco-SE, feitas em 2016. Esse trabalho contrapõe o "barro ruim", que tirou vidas, com o "barro bom", que "enriquece" e gera renda. Ele foi exposto no Café da Gente, em 2018.
Principais trabalhos
Enquanto a Tranca não Bate
A vida em jogo, PREFEM (SE), 2014
Enquanto a Tranca não Bate
O Sol é para todas, PREFEM (SE), 2014
Entre a Palha e o Cimento
O Passageiro, Comunidade Pontal da Barra (SE), 2015
Entre a Palha e o Cimento
Antenada, Comunidade Pontal da Barra (SE), 2016