Igor Matias

Igor Rocha Matias, conhecido profissionalmente por Igor Matias, tem 27 anos e é jornalista formado pela Universidade Federal de Sergipe. Conheceu a fotografia em 2017, ano em que ingressou na universidade, na disciplina de Introdução ao Fotojornalismo, e foi tomando gosto pela prática ao longo do curso. Ao comprar sua primeira câmera DSLR, fazia algumas saídas para fotografar a cidade de Aracaju, ou algumas manifestações culturais em São Cristóvão e Laranjeiras. Com o tempo, o ato de fotografar se tornou algo da sua personalidade, aguçando a sua percepção das coisas que o rodeiam e ocupando um lugar significativo na sua vida.

Ao longo da sua formação, teve diversas influências que o nortearam enquanto fotógrafo. O russo Alexey Titarenko e seu trabalho com longa exposição é o primeiro, acompanhado do fotojornalista Evandro Teixeira e Eustáquio Neves com a fotografia experimental que magnetiza quem vê. Também foi influenciado por Marcelinho Hora e seu projeto Errotempo, e a Cláudia Andujar com o projeto dos Yanomamis, que foi fundamental em vários aspectos para o seu trabalho com os Kariri-Xocó, fotolivro de sua autoria.

Atualmente, Igor se enxerga como um fotógrafo que busca um “lugar ao sol”, com um bom caminho trilhado, mas que ainda tem uma estrada a percorrer. Em seus trabalhos prioriza o envolvimento perceptivo com o assunto que será fotografado, e acredita na fotografia como sendo uma peça de um quebra cabeça que é o processo de enxergar e entender o outro. Seus principais projetos são Toré, Som Sagrado; Dançado em cores (2018); e Lambe Sujo x Caboclinhos (2018).