Dayanne Carvalho
Dayanne Carvalho nasceu no dia 22 de abril de 1995 em Aracaju, Sergipe. Formada pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), é jornalista, fotógrafa, escritora e pesquisadora. Começou a jornada com a fotografia antes mesmo de trabalhar com ela, com as colagens que produzia com sua tia artesã. Teve o primeiro contato efetivo no curso de Comunicação Social/Jornalismo, com as disciplinas de fotografia em 2015, o que abriu caminhos para atuar em projetos fotográficos. Um de seus trabalhos é o documentário “Na Sala de Parto”, que traz a história de cinco mulheres e suas experiências ao dar à luz, o qual foi premiado como Melhor Documentário Jornalístico em Vídeo pelo Expocom.
Trabalhou no Coletivo Sala de Reboco, desenvolvendo conteúdos textuais e audiovisuais, com recortes de histórias de vida. Atuou ainda na Assessoria de Comunicação da UFS, realizando coberturas fotográficas e reportagens especiais, além de gerir o site e as redes sociais e na assistência à comunidade e à imprensa. Ao falar sobre suas influências, destaca trabalhos que dialogam com a ideia de ruptura e de memória, celebrando ideias que servem como denúncia, reflexão de uma condição de vida, mudança de pensamento, além da preservação afetiva de uma cultura e um povo. Teve como principais referências Tatiana Altberg, Alexandre Sequeira, João Alberto Ripper e Luís Matheus Brito.
Seus projetos refletem suas influências. “Vozes da Cidade”, de 2016, propõe um movimento no olhar sob o muro, compreendendo o seu papel enquanto meio de comunicação para as vozes que atravessam e transpiram pelos limites da cidade. Em março de 2021, realizou um ensaio para o single “O que não me matou não me fez mais forte”, da cantora sergipana Clara Dias. Porém, enfatiza que seu principal projeto foi “A festa passou por minha porta”, de 2021, no qual registra os momentos finais da festa dos Lambe-Sujos e Caboclinhos, manifestação tradicional de Laranjeiras. Nele, Dayanne buscou destacar os elementos, personagens e desdobramentos entre os dois grupos. O trabalho foi realizado no ano de 2019, mas a curadoria só aconteceu no ano de 2021, durante a pandemia. A exposição também ocorreu no mesmo ano, na Galeria de Arte J. Inácio, em Aracaju. Dayanne também integra o Laboratório de Análise de Visualidades, Narrativas e Tecnologia (Lavint/UFS), o grupo Bordas da Imagem da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (EBA/UFMG) e a rede colaborativa Mulheres da Imagem Sergipe (MIS), todos voltados para as visualidades.
Principais trabalhos
O que não me matou não me fez mais forte
Fotos para o single de Clara Dias (2021)
A festa passou por minha porta
2021
Fontes de pesquisa
Entrevista com Dayanne Carvalho
https://linktr.ee/dayanneecarvalho
Currículo do Sistema de Currículos Lattes (Dayanne Santos Carvalho)